Cerca de 28 mil petroleiros entram em greve no país por salário maior

Cerca de 28 mil petroleiros iniciam hoje greve por tempo indeterminado. A categoria, liderada pela Frente Nacional dos Petroleiros, reivindica reajuste salarial pelo INPC, de 44%, ganho real de 10% e reposição das perdas desde 1994. Segundo Emanuel Cansella, secretário-geral do Sindipetro, os trabalhadores querem ainda horas extras para trabalhadores de nível superior, licença-maternidade de 180 dias e paternidade de 30 dias, além de melhoria da qualidade do plano de saúde.

"As conversas com a Petrobras não avançaram. Hoje, os trabalhadores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São José dos Campos, litoral paulista, Sergipe, Alagoas, Pará e Maranhão não irão trabalhar". Cansella disse que no dia 17 outros 28 mil trabalhadores, ligados à Federação única dos Petroleiros, também vão parar. Hoje, haverá manifestação em frente à sede da companhia, no Rio. Em nota, a Petrobras diz que mantém as negociações e considera a mobilização normal. A estatal frisou que as atividades não serão afetadas.